
Gaza-InfoPal. Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza, apesar de o Hamas e o restante das facções da Resistência palestina terem respeitado o acordo firmado em 10 de outubro passado, o chamado Plano de Paz de Trump. Um plano de paz totalmente favorável a Israel, que se revelou uma farsa, porque a entidade colonial genocida, teocrática e racista de Tel Aviv não respeita pactos, acordos ou compromissos assumidos, pois se percebe como detentora de um “poder” ou “mandato” divino. Trata-se de colonialismo de povoamento: a forma mais cruel e assassina de colonialismo criada pelo homem branco.
Na segunda-feira, um cidadão palestino foi morto em um ataque de drones israelenses no norte da Faixa de Gaza, em um contexto de intensificação das demolições de casas e dos bombardeios nas regiões orientais.
Fontes locais confirmaram a morte de um cidadão em um ataque com drone no bairro de Al-Atatra, em Beit Lahia, no noroeste da Faixa de Gaza.
Segundo fontes médicas, uma criança foi morta pelo fogo do exército israelense no bairro de Shujaiyya, a leste da Cidade de Gaza, e vários outros cidadãos ficaram feridos.
Na manhã de segunda-feira, as forças israelenses realizaram bombardeios de artilharia e intensos tiroteios a leste de Khan Yunis, após ataques semelhantes ocorridos ao amanhecer. Também demoliram edifícios residenciais na Khan Yunis oriental, no sul da Faixa.
Aviões israelenses lançaram ao menos três ataques sobre a região leste de Khan Yunis, enquanto diversas casas civis foram destruídas a leste da Cidade de Gaza.
Na manhã de domingo, as equipes da defesa civil informaram que um cidadão palestino foi morto e várias outras pessoas ficaram feridas após um ataque aéreo israelense a leste da Cidade de Gaza.

O escritório de imprensa do governo de Gaza (GMO) documentou ao menos 282 violações por parte de Israel, incluindo ataques aéreos, fogo de artilharia e tiroteios, desde a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo.
As forças israelenses abriram fogo contra civis 88 vezes, entraram em áreas além da “linha amarela” 12 vezes, realizaram 124 bombardeios e demoliram casas em 52 ocasiões, além de prender 23 palestinos.
Apesar da trégua declarada, autoridades afirmam que Israel continua bloqueando ajuda vital e destruindo infraestrutura, agravando a já desastrosa situação humanitária.
O Ministério da Saúde palestino revelou que 17 mártires — 2 mortos recentemente e 15 retirados dos escombros — e 3 feridos foram levados aos hospitais de Gaza nas últimas 72 horas, devido às contínuas violações israelenses do acordo de cessar-fogo.
O Ministério acrescentou, em comunicado, que várias vítimas permanecem presas sob os escombros ou estendidas pelas ruas, pois as equipes de resgate e defesa civil não conseguem alcançá-las devido às condições perigosas.
Desde a declaração do cessar-fogo em 10 de outubro de 2025, o número total de mártires chegou a 266, com 635 feridos e 548 corpos recuperados.
Segundo o Ministério, o balanço geral de vítimas desde 7 de outubro de 2023 subiu para 69.483 mártires, enquanto 170.706 ficaram feridos.
(Fontes: Quds Press, Quds News, PressTv, PIC, Wafa, The Cradle, Al-Mayadeen; Ministério da Saúde de Gaza; Euro-Med Monitor, Telegram; créditos de fotos e vídeos: Quds News Network, PIC, Wafa, Ministério da Saúde de Gaza, Telegram e autores individuais).
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