Gaza-InfoPal. Ontologicamente assassinos e infanticidas. Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza, apesar de o Hamas e o restante das facções da Resistência palestina terem respeitado o acordo firmado no último dia 10 de outubro, o chamado Plano de Paz de Trump. Um plano de paz totalmente favorável a Israel, que se revelou uma farsa, porque a entidade colonial genocida, teocrática e racista de Tel Aviv não respeita pactos, acordos e compromissos assumidos, por se perceber como detentora de um “poder” ou “mandato” divino. Trata-se de colonialismo de povoamento: a forma mais cruel e assassina de colonialismo criada pelo homem branco.
Na quarta-feira, 28 palestinos foram mortos, incluindo 17 mulheres e crianças, em uma onda de ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo fontes médicas citadas pela Al Jazeera, em uma das maiores violações do cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos e que entrou em vigor no mês passado.
O Ministério da Saúde palestino em Gaza declarou que pelo menos 77 palestinos ficaram feridos nos bombardeios israelenses, de acordo com um balanço preliminar.
Em um serviço a partir da cidade de Gaza, Hani Mahmoud, da Al Jazeera, afirmou que os ataques israelenses atingiram três locais específicos, incluindo a área de al-Mawasi, na parte sul da Faixa de Gaza, perto de Khan Younis.
Israel também atingiu um cruzamento na área leste da cidade de Gaza, al-Shuja’iyya, lotado de famílias palestinas deslocadas, e um edifício no bairro de al-Zeitoun, onde pelo menos 10 pessoas, incluindo uma família inteira, foram mortas.
“Um pai, uma mãe e seus três filhos foram mortos dentro deste edifício”, disse Mahmoud, acrescentando que a intensificação dos ataques está alimentando pânico por toda a Faixa de Gaza.
Na manhã de quinta-feira, o exército de ocupação israelense realizou várias incursões aéreas a leste de Khan Yunis, no sul, enquanto as equipes de proteção civil recuperaram os corpos de três mártires e evacuaram 15 feridos da área.
O exército israelense lançou vários ataques aéreos a leste de Khan Yunis, nas primeiras horas desta manhã, acompanhados de pesados bombardeios de artilharia.
Enquanto isso, a proteção civil declarou que suas equipes recuperaram os corpos de três mártires e evacuaram 15 feridos pertencentes às famílias Abu Sabt e Sahmoud, após um ataque israelense a uma residência na área de Bani Suheila, a leste de Khan Yunis.
A proteção civil acrescentou que suas equipes conseguiram evacuar um civil ferido da área de Johor ad-Dik, ao sudeste da cidade de Gaza, depois de se coordenarem com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, declarou:
“A ocupação israelense cometeu um grave massacre na Faixa de Gaza apesar do acordo de cessar-fogo.
“A ocupação israelense violou o acordo de cessar-fogo ao matar e ferir dezenas de civis, incluindo mulheres e crianças.
“Convidamos as partes que assinaram o acordo de Sharm El-Sheikh, em particular Egito, Qatar, Turquia e Estados Unidos, a agir para deter a agressão da ocupação e suas violações do acordo de cessar-fogo.”
(Fontes: Quds Press, Quds News, PressTv, PIC, Wafa, The Cradle, Al-Mayadeen; Ministério da Saúde de Gaza; Euro-Med Monitor, Telegram; créditos de fotos e vídeos: Quds News Network, PIC, Wafa, Ministério da Saúde de Gaza, Telegram e autores individuais).
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